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TREINAR PARA GANHAR



Vicente Falconi, um dos mais renomados especialistas em gestão do Brasil e cofundador da consultoria INDG tem feito várias observações sobre a decisão de treinar uma equipe.


Algumas delas:


“...recomendo investir pesado em treinamento, porque esse é o dinheiro mais bem gasto que conheço...”.


“...Treinar é barato. Caras são as perdas incorridas na produção de mercadorias e serviços por pessoas sem treinamento. Equipamentos quebrados, defeitos de produção e clientes insatisfeitos são coisas que afetam muito mais o caixa do que os treinamentos...”


Pode parecer que estou defendendo minha atividade... Mas o fato acontece comigo: sempre que me sento num banco para assistir a uma palestra ou curso de formação, aperfeiçoamento, etc. saio com uma idéia diferente para adotá-la em minha atividade, na rotina, como profissão, na vida, etc.


Hoje uso com freqüência o raciocínio lógico que aprendi na formação técnica e na engenharia. Deparo-me explicando para mim mesmo como o avião voa, como a energia pode ser armazenada num arco, como funciona o equilíbrio térmico, etc. Parece coisa de louco, mas faz parte do meu histórico de aprendizado.


Parece mais loucura, mas vou contar outra verdade: resolvi mudar de profissão assistindo a uma palestra. Foi na Costa do Sauipe (BA), lá pelos idos de dois mil e pouquinho. Eu lá estava somente para fomentar o mercado de um determinado material que gerenciava, quando fui inspirado a mudar o rumo da minha vida!! Que interessante, não é?


Por causa de alguns cursos, mudei minha essência para o resto da vida! Amana- Key, Empretec, PNL, Curso de Teatro, Música, etc. me ajudaram a compor essa pessoa que sou hoje. E sempre estou pronto para absorver mais e mais. Constantemente busco outros cursos, outras formações!! Estou estudando algumas possibilidades no Brasil e no exterior para impulsionarem ainda mais minhas turbinas criativas, empreendedoras, culturais e morais!!


Fico pasmo quando mostro para alguns clientes que o investimento de meu treinamento ou palestra não sai por mais de algumas dezenas de reais por participante e lamento quando o decisor torce o nariz para o valor total. Será que uma cadeia de erros não pode custar quase dez vezes mais que o valor total do treinamento?


Pior que isso são duas situações:


A primeira são os que insistem em não me remunerar pelo trabalho. ...Acham que devo fazê-lo simplesmente pela visibilidade... Opa!! Vou tentar convencer meus fornecedores sobre a tal visibilidade também... Juro que acabei de falar com a empresa de telefonia, mas eles não aceitaram...


A segunda é quando sou questionado pelo valor de meus honorários. “Puxa, mas tudo isso (e nem é tanto assim...) por uma hora e meia de palestra?”. Então pego carona nas palavras originais do amigo Luciano Pires, que adaptei para as minhas respostas:


“Não, não é por uma hora e meia de palestra. É por 20 anos de educação formal, 15 anos como executivo de grandes empresas (Lafarge, Camargo Corrêa, etc.), 7 anos como palestrante. Cobro pelo técnico, pelo engenheiro, pelo administrador, pelo escritor, pelo músico e ator amador, pelo executivo e pelo consultor. Cobro pelas horas de estudo, pesquisa, criação de conteúdo, preparo de palestras, adequação ao seu evento e por tudo aquilo que me permite falar por 90 minutos...”


Além disso, uso a máxima do também amigo Clóvis Tavares:


“Cobro pela viagem. A palestra é diversão.” Porque todo aprendizado precisa ser divertido, prazeroso e estimulante. Se eu não tiver me divertindo, não fica legal!


Já ouvi as mais estranhas argumentações para que a empresa não investisse em treinamento. Desde o “estamos em crise e consequentemente sem condições para gastar (gastar?? Opa!)” até o “estamos muito bem! Para que preciso investir em treinamento?”.


Para a primeira resposta, costumo dizer que se o astral da empresa é o da “celebração da miséria” ou o que se faz é a “gestão da decadência com elegância”, que fique então como está. Alerto somente para uma possibilidade: pode piorar...e muito...


Para a segunda, uso um velho ensinamento que diz: “calma, isso passa...”. Portanto a onda da calmaria, das “vacas gordas” e do “estar muito bem” passa... E é exatamente nesse momento que precisamos mais e mais da criatividade, musculatura, reinvenção, renovação para enfrentar futuros momentos de baixa...


E então, que tal treinar DE VERDADE sua equipe nesse segundo semestre?


Fonte: Dill Casella

Dill Casella é autor do livro “Atitude e Altitude” pela Editora Vozes, de dezenas de artigos publicados em mídia impressa e digital e um dos palestrantes mais criativos e contratados atualmente no Brasil!


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